Alguns exemplos dessa erosão incluem o uso frequente
do infinitivo impessoal em vez das formas conjugadas. Por exemplo, "vou
fazer" substituindo "eu faço". Também vemos uma simplificação
das formas verbais, como a eliminação do "s" na terceira pessoa do
singular do
presente do indicativo, como em "ele fala" em vez de
"ele fala".
Além disso, formas não-padrão estão se tornando mais comuns em conversas informais. Expressões como "nós vai" em vez de "nós vamos" são cada vez mais ouvidas. Isso não é necessariamente algo negativo. A linguagem está sempre evoluindo em resposta às necessidades e às influências externas. A erosão da conjugação verbal é uma expressão dessa evolução. No entanto, é importante notar que essa simplificação pode ter impactos na compreensão e na clareza da comunicação, especialmente em contextos mais formais. Portanto, é uma boa prática estar ciente dessas tendências, mas também se esforçar para manter um equilíbrio entre a simplicidade e a correção linguística, dependendo do contexto.
A língua portuguesa é rica em nuances e detalhes que
podem enriquecer nossa comunicação. Observar como conjugamos os verbos é apenas
uma das maneiras pelas quais podemos apreciar essa riqueza e entender como a
língua continua a evoluir. Como você vê essa tendência na sua própria
comunicação? Compartilhe suas observações e experiências nos comentários!
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